"Tive de aprender quem eu sou"

Colbie regressa com mais confiança e surpreendendo a nível vocal. Ritmo e letras mantêm a magia já conhecida em "Coco". Neste álbum, é também evidente uma Colbie mais madura.
Colbie Caillat lança o segundo disco disposta a superar a alta fasquia estabelecida com "Coco". A jovem artista diz-se mais confiante e mais adulta graças aos dois anos de digressão e que isso se reflectiu em "Breakthrough".

Depois de uma meteórica ascensão à fama, em grande parte devido às redes sociais e à Internet, Colbie Caillat lançou "Coco", que obteve muito boas reacções e foi um êxito mundial. Agora, edita "Breakt-hrough", um disco "mais complexo e profundo", disse a norte-americana, ao JN, na sua mais recente passagem por Portugal, em Julho passado.
"Neste último par de anos, pensei muito sobre mim e sobre a minha música. Quebrei muitos dos meus medos e inseguranças de jovem mulher, daí o nome 'Breakthrough' (avanço, descoberta)", explicou.

As tournées que fez para promover "Coco" foram determinantes para esse crescimento, de uma maneira boa, mas também de uma maneira má. "Muitas das vezes, não estava feliz na estrada e tinha de encontrar maneiras de me fazer feliz e aprender quem eu sou", recordou. "Foram altos e baixos que me tornaram naquilo que sou hoje", acrescentou. Daí que a melhor descrição que encontra para o disco seja uma "montanha russa de emoções".

Em "Breakthrough", trabalhou com vários produtores, como Rick Nowels, John Mayer ou John Shanks e a explicação é simples: "Estava aberta a mais experiências e diferentes tipos de som, porque gosto de todos os estilos de música, desde que seja boa música". Colbie revelou, ainda, que a sua canção preferida deste trabalho é "Fearless". "Tem apenas piano, a minha voz e uma espécie de bater de coração por trás".